O projeto Vigiadengue, desenvolvido pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), tem sido usado pelo Ministério da Saúde como exemplo de experiência exitosa de combate ao Aedes Aegypti em todo o Brasil. Nesta quarta-feira (7), inclusive, Alessandre Medeiros, chefe do CCZ, apresentou os resultados do Vigiadengue durante o 2º Seminário de Vigilância de Zoonoses, que ocorre no Centro de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), parceira da SMS no evento. “O Vigiadengue trabalha na predição e na resposta a possíveis epidemias causadas pelo Aedes aegypti, como é o caso da dengue e da chikungunya. Com isso conseguimos impedir que mais pessoas sejam afetadas pela doença”, afirmou.
O Vigiadengue funciona como um sistema de monitoramento com base na vigilância epidemiológica e entomológica das arboviroses (doenças transmitidas por meio de vetores). O principal diferencial é o monitoramento contínuo que consegue identificar as áreas de maior risco para a ocorrência de surtos e epidemias, além estabelecer categorias de intervenção ou estágio de resposta para cada nível de risco.
Nesta quinta (8), Alessandre estará na Reunião Macrorregional de Arboviroses que será realizado em Brasília. Lá, ele também apresentará os resultados exitosos do Vigiadengue. “É uma chance de não apenas mostrar o que tem sido feito em Natal, mas também aprender o que tem sido realizado em outras cidades e analisar a possibilidade de trazer esses trabalhos desenvolvidos em outros locais para a nossa realidade”, explicou o chefe do CCZ.
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