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Postado 20 de agosto de 2012

Sesap divulga números da gripe A no RN

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Em 2012, foram recebidas 141 notificações de suspeita de H1N1, sendo 11 casos confirmados e 1 registro de morte, segundo a Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Os laudos foram emitidos pelo Instituto Evandro Chagas (Belém-PA) entre os dias 26 de junho e 06 de agosto.

A maioria das confirmações foi registrada em pacientes menores de 14 anos. Por isso, é importante intensificar a vigilância de crianças hospitalizadas. O alerta para os profissionais de saúde é para que, diante de casos hospitalizados com febre acima de 38 °C, tosse ou dor de garganta e dispnéia, acompanhada ou não de manifestações gastrointestinais, seja solicitada a coleta de secreção, preferencialmente, até o 7° dia do início dos sintomas.

O vírus H1N1 afeta público mais jovem, em razão de as pessoas de maior idade já terem tido contato com vírus parecidos com o H1N1 ou com o próprio em períodos passados, quando ele circulou no Estado. A distribuição dos casos confirmados em relação à semana epidemiológica mostra que a maior parte dos casos confirmados foi nos meses de janeiro (quatro casos) e fevereiro (três casos). O último caso confirmado deste ano foi registrado na Semana Epidemiológica 27, que corresponde ao mês de julho.

As principais medidas de prevenção são: lavar as mãos com água e sabão, especialmente após tossir ou espirrar; não compartilhar alimentos e objetos de uso pessoal, além de não levar as mãos sujas aos olhos, nariz e boca.

Se apresentar sinais de gravidade da doença, como febre persistente e alta e dificuldade para respirar, os hospitais referência em atendimento são, para adultos, o Giselda Trigueiro, e o Maria Alice Fernandes para as crianças.

Saiba mais:

Em Abril de 2009, um surto de H1N1 matou mais de 100 pessoas no México, e pensava-se existirem mais de 1.500 indivíduos infectados em todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 25 de Abril de 2009, que a epidemia era um caso de “emergência na saúde pública internacional”, significando que os países em todo o mundo deveriam acentuar a vigilância em relação à propagação do vírus.