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Postado 10 de novembro de 2010

Secretarias Municipais de Saúde debatem cultura de paz para

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Prossegue durante toda esta quarta-feira (10) o congresso “Construindo cenários: (re) politizando o SUS no RN”. Dentre os assuntos debatidos no último dia do evento, esteve a “Intersetorialidade para promoção da Cultura de Paz e Não Violência”.

 

A violência do Estado ganhou destaque na discussão. Para os palestrantes, é importante e necessária a união entre os vários setores da sociedade para a diminuição dos índices referentes à questão. De acordo com Mércia Carvalho, Assessora Técnica da Coordenação Geral de Vigilância de Agravos, os setores tem que cooperar, criando redes com a igreja, ongs, escolas e, principalmente, com os pais para reverter a situação.

 

Estiveram presentes ainda na mesa-redonda a coordenadora da Promoção à Saúde no RN, Celeste Maria Rocha e o assessor do CONASEMS, Marcos Franco. Para a presidente do COSEMS no Rio Grande do Norte, Solane Costa, como os problemas de violência interferem diretamente na saúde, não teria como deixar de discutir esse tema. “Trata-se de trabalhar além da assistência e agir na promoção, cultura da paz e não violência”, declarou.

 

Após a mesa-redonda, os participantes do congresso puderam apontar os problemas que enfrentam em seus próprios municípios. Foi destacado o alastramento da violência contra a mulher e o aumento do uso de drogas.  Um dos pontos altos da discussão foi a constatação de que os atos de violência estão diretamente relacionados a questões como preconceito. Ser negro, segundo Marco Franco, significa estar mais sujeito a determinadas agressões.

 

Para Mércia Carvalho, é preciso entender que esses problemas são de todos. A cooperação entre as redes existem, mas ainda são frágeis. Ela acredita que a intersetorialidade envolve a consciência de que as redes podem e devem ajudar. O constante diálogo entre elas, no entanto, é muito mais importante.  “Por isso eventos como esse são tão necessários”, finalizou.