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Postado 14 de dezembro de 2009

Previna-se

Por

1. O que é a influenza A (H1N1)?

É uma
doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus influenza A
(H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza, assim como a gripe
comum, é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio de
tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas
infectadas.

2. Quais os sintomas que definem um caso suspeito de influenza A (H1N1)?

Febre
alta de maneira repentina (maior que 38ºC) e tosse podendo estar
acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores
musculares e nas articulações, dificuldade respiratória;

E ter apresentado esses sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos pela influenza A (H1N1);

OU
ter tido contato próximo nos últimos 10 dias com pessoa classificada
como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de influenza.

Observação:
Contato próximo: indivíduo que cuida, convive ou teve contato direto
com secreções respiratórias ou fluídos corporais de um caso confirmado.

3. Em quanto tempo, a partir da transmissão, os sintomas aparecem?

Os
sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após contato com esse
novo subtipo do vírus e a transmissão ocorre, principalmente, em locais
fechados.

4. Há uma vacina que possa proteger a população humana contra essa doença?

Não.
Não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus da influenza. Há
pesquisas em andamento, mas não há previsão para o desenvolvimento
desta vacina.

5. A vacina contra gripe comum protege contra a influenza A (H1N1)?

Não há, até o momento, nenhuma evidência de que a vacina contra gripe comum proteja contra gripe do vírus A (H1N1).

6. Há tratamento para Influenza A (H1N1) no Brasil?

Sim.
O Ministério da Saúde adotou um protocolo para tratamento, com
utilização de um medicamento antiviral (fosfato de oseltamivir) que
será usado apenas nos pacientes que cumpram a indicação descrita no
protocolo. O remédio é indicado para ser for tomado até 48 horas a
partir do início dos sintomas. ALERTA: Ninguém deve tomar o medicamento
sem indicação médica. A automedicação pode mascarar sintomas, retardar
o diagnóstico e até causar resistência ao vírus.

7. O Brasil tem estoque de medicamento para tratamento de pacientes?

Sim.
O Ministério da Saúde conta com estoque estratégico suficiente para
tratamento de casos de influenza A (H1N1). Para uso imediato, há 6.250
tratamentos adultos e 6.250 pediátricos, que estão sendo enviados aos
estados de acordo com a necessidade. Além disso, o governo brasileiro
possui, acondicionada em tonéis, matéria-prima para 9 milhões de
tratamentos. O medicamento bruto está pronto para ser transformado em
cápsulas. O inicio do processamento será indicado pelo Ministério da
Saúde, conforme a necessidade.

8. É seguro comer carne de porco e produtos derivados?

Sim.
Embora o nome popular da doença remeta a suínos, não há evidências de
que esse novo subtipo de vírus esteja relacionado a transmissão por
ingestão destes animais. Portanto, não há risco no consumo de produtos
de origem suína.

9. Como o Brasil está se preparando para uma pandemia de Influenza A (H1N1)?

O
Brasil está bem preparado para uma possível pandemia. Isso porque o
governo brasileiro já havia começado a estruturar sua rede de
vigilância para influenza há nove anos (em 2000). Por causa do
enfrentamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) entre 2002 e
2003 e a partir de então a ameaça de uma possível pandemia de gripe
aviária, em 2003, o governo brasileiro constituiu um comitê técnico
para a elaboração do plano de preparação brasileiro para o
enfrentamento de uma pandemia de influenza e iniciou a preparação de
unidades hospitalares de referência. Esse plano está pronto há mais de
dois anos e começou a ser colocado em prática no momento em que o
Brasil foi notificado pela OMS dos casos de Influenza A (H1N1), em 25
de abril passado. O Brasil conta com 54 centros de referência, em todo
o Brasil, preparados para tratar possíveis doentes. Estas unidades se
enquadram em parâmetros exigidos pela OMS para o atendimento à essa
doença, com área livre para isolamento de contato, equipamentos de
proteção individuais para acompanhamento, exames e tratamento dos
casos. A estruturação da vigilância epidemiológica também teve um
grande avanço na preparação para essas emergências, destacando-se a
constituição da Rede CIEVS, que conta com 22 unidades em estados e
municípios de capitais, com capacidade de detectar e responder
rapidamente a essas emergências.

10. Para quais casos é recomendado o uso de máscaras de proteção?

Os
equipamentos de proteção individual, como máscaras, devem ser
utilizados por pessoas que apresentam os sintomas e pelos profissionais
envolvidos no seu atendimento e na inspeção dos meios de transporte nos
quais eles se encontravam. No nível de alerta internacional de número
5, a OMS não recomenda o uso de máscaras por pessoas saudáveis.

11. O que a população pode fazer para evitar a influenza?

Alguns dos exemplos de cuidados para a prevenção e controle de doenças de transmissão respiratória são:


Lavar as mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar; depois de
usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz).
• Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies.
• Usar lenço de papel descartável.
• Proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar.
• Orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em
período de transmissão da doença (até 5 cinco dias após o início dos
sintomas).

• Evitar aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados).
É importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz
solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das
infecções respiratórias.

• Restrição do ambiente de trabalho para evitar disseminação.
• Hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física.

*Fonte: ANVISA e Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde também disponível no site www.saude.gov.br.