Um dos quatro municípios brasileiros escolhidos pelo Ministério da Saúde para receber as novas ferramentas de intervenção contra o Aedes aegypti, Natal receberá nas próximas semanas a visita de técnicos e pesquisadores do Ministério da Saúde, Universidade Estadual do Ceará (UECE) e das unidades da Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro e da Amazônia, que trabalham no projeto.
O objetivo, segundo o chefe do Centro de Controle de Zoonoses de Natal, Alessandre Medeiros, é definir os últimos pontos sobre a implementação das novas ferramentas, como metodologia, locais de trabalho e cronograma de execução. A expectativa é que elas estejam em pleno funcionamento até o final deste ano, visando a prevenção de epidemia em 2017.
“Natal foi uma das escolhidas por já realizar o mapeamento de risco, que é uma das três ferramentas, junto com a abordagem eco biossocial e a estação disseminadora de larvicida. Além do nosso município, os outros escolhidos para sediar as intervenções foram Belo Horizonte (Minas Gerais), Boa Vista (Roraima), Fortaleza (Ceará) e Recife (Pernambuco)”.
MAPEAMENTO
O mapeamento delimita as áreas de risco elevado dentro da cidade focando na redução do impacto da epidemia. A estratégia é localizar os chamados “hot spots” ou “pontos quentes” com maior presença do Aedes aegypti e assim, determinar as ações ideais para a redução e/ou eliminação dos mosquitos em cada uma das áreas trabalhadas.
Com isso, é possível identificar quais regiões do município precisam de ações educativas e as que necessitam de uma intervenção mais contundente, com a presença massiva dos agentes de controle de endemias e o uso de métodos como a aplicação de larvicida e até mesmo o veículo-fumacê, em último caso.
ASCOM DA SMS NATAL