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Postado 13 de abril de 2011

Municípios renovam compromisso contra a mortalidade materna

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A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) promoveu, nesta segunda-feira (11), mais uma reunião mensal do Comitê Estadual de Mortalidade Materna e Fórum Perinatal. Desta vez o encontro também serviu para reafirmar o compromisso, diante da atual gestão, de nove municípios do Rio Grande do Norte com o Plano Estadual de Redução da Mortalidade Infantil, assinado em 2010.

Natal, Ceará-Mirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim, Currais Novos, Caicó, Pau dos Ferros e Mossoró são os municípios que concentram mais de 50% dos óbitos infantis do RN, por isso são considerados prioritários na luta pela redução destas mortes.

O evento contou com a presença da governadora do Estado, Rosalba Ciarlini, do secretário estadual de Saúde, Domício Arruda, da secretária adjunta, Ana Tânia Sampaio, da subsecretária, Maria das Dores Bulamarqui,representante do COSEMSRN,Assessora  Divaneide Ferreira ,além de prefeitos, secretários de saúde municipais, representantes das unidades regionais de saúde (URSAPs), profissionais de saúde, Conselho Estadual de Saúde (CES) e Ministério Público.

A programação teve início com uma oficina, ministrada pela consultora do Ministério da Saúde, Maria Angélica Andrade, sobre o acolhimento com classificação de risco e plano de qualificação das maternidades.

Cláudia Frederico, subcoordenadora de Ações da Saúde da Sesap, falou sobre o plano estadual e explicou que as ações devem seguir seis eixos prioritários preconizados pelo Ministério da Saúde: qualificação da atenção ao pré-natal, ao parto e ao recém-nascido educação em saúde gestão da informação vigilância do óbito infantil e neonatal fortalecimento do controle social, mobilização e comunicação produção de conhecimentos e pesquisas.

Desde 2010 o plano continua em execução pelo estado com o apoio, assessoria e monitoramento dos municípios. Atualmente os principais desafios enfrentados são evitar a peregrinação das mulheres na hora do parto, garantir o direito à acompanhante (previsto em lei), equipar as maternidades e ampliar os leitos de UTI neonatal, com um acolhimento responsável às pacientes.

Para a promotora do Ministério Público, Danielle Fernandes, os números da mortalidade infantil refletem diretamente no nível de desenvolvimento de um país. “Nós temos 76% dos óbitos em recém-nascidos, fruto de causas evitáveis. O Ministério Público assume uma postura de cobrança dos gestores municipais e estaduais para que haja uma resolutividade regional, para que as mães não precisem se deslocar para terem seus filhos. Acreditamos na manifestação de uma vontade política efetiva de realizar estas ações”, disse a promotora.

Em seu discurso o secretário de saúde, Domício Arruda, lembrou dos 100 dias de gestão do novo governo e falou que a fase de adequação e prestação de contas já foi concluída. “Agora, mãos à obra. Vamos continuar o nosso trabalho, priorizando as ações básicas de saúde, com auxílio aos municípios. A nossa prioridade é a rede de atenção perinatal. De Brasília iremos trazer ideias do projeto Rede Cegonha, que será implantado pela presidente Dilma, com foco na assistência materno-infantil”, garantiu o secretário.

A governadora Rosalba Ciarlini, encerrou o evento falando sobre a importância da estruturação da rede básica de saúde. “Nós assumimos aqui um compromisso em defesa da vida. Estruturando a base da assistência, nós evitamos a ambulancioterapia. Vamos trabalhar toda a rede regional e estruturar os municípios”, afirmou Rosalba. A governadora falou ainda sobre o lançamento, em breve, do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, que está sendo elaborado em parceria com a Sesap e englobará também os cuidados de saúde da criança e do homem.

 

Fonte: Ascom/Sesap