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Postado 5 de novembro de 2014

MINISTÉRIO DA SAÚDE LANÇA CAMPANHA DE COMBATE DA DENGUE E CHIKUNGUNYA

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O Ministro da Saúde, Arthur Chioro, lançou na manhã de ontem (terça-feira, 04/11) a campanha nacional de prevenção da dengue e chikungunya, doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti. Na ocasião o Ministro chamou atenção que apesar da redução de 61% dos casos de dengue em 2014, existe agora um duplo desafio, dado ao surgimento de casos autóctones (originados no próprio território) da febre chikungunya no Brasil.

A campanha deste ano tem o lema: “O perigo aumentou. A responsabilidade de todos também”, destacando que as ações de prevenção contra o mosquito causador das doenças são as mesmas, porém agora exigem esforço redobrado. Chioro ainda ressaltou que “o cidadão tem que fazer sua parte em um trabalho conjunto com os agentes de saúde”. Dos 828 casos da febre chikungunya registrado até outubro, 785 são casos autóctones, daí a inclusão da doença na campanha deste ano.

O Secretário de Vigilância Sanitária, Jarbas Barbosa, destacou a importância da utilização do LIRAa (Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti) pelos municípios como a melhor ferramenta de prevenção da dengue. “Permite ao prefeito obter o mapa real de atuação, possibilitando trabalhar com efetividade”. Cerca de 1403 municípios participaram do LIRAa em 2014, registrando situação de risco em 117 destes, 533 municípios em alerta, e outros 813 em situação satisfatória. Jarbas ainda ressaltou que esta é “uma informação extremamente importante para o gestor municipal’, e deve ser um elemento permanente de monitoramento, permitindo a identificação do ambiente predominante de proliferação do mosquito.

O Ministro da Saúde também anunciou o “Dia D” de combate à dengue e chikungunya, que será 6 de dezembro. “A prefeitura pode usar dados do LIRAa para fazer um grande mutirão nesse dia especial de mobilização”, disse Chioro. Será acrescentado ao calendário de prevenção do próximo ano um “Dia D+1”, dia 07 de fevereiro, aumentando os esforços de combate no período das chuvas.

O Conasems ressalta a importância da liderança do gestor municipal neste enfrentamento. Apontamos para a necessidade de integração entre as áreas de controle de vetores, vigilâncias e assistência, para que o trabalho possa ser mais eficiente. A comunicação entre estes setores não pode esperar o formalismo burocrático e deve ser agilizada.

Confira abaixo as ações previstas pelo Ministério da Saúde para o combate da dengue e Chikungunya: 

*Elaboração do manual de preparação e reposta à introdução do Chikungunya no Brasil;

*Envio de Equipes para Amapá e Bahia para trabalho em conjunto com as secretarias estaduais de saúde e intensificar ações de prevenção e vigiância da doença;

*Capacitação de laboratórios para realização dos testes de diagnóstico para a febre do Chikungunya, tanbto de sorologia quanto de isolamento viral (LACEN/CE; LACEN/PE; LACEN/PR; LACEN/DF; IEC; IAL; FIOCRUZ e FUNED);

*Realização do seminário internacional da febre do Chikungunya (07 e 08 de outubro de 2014);

*Inclusão do capítulo sobre a febre no guia de vigilância epidemiológica;

*Organização de reuniões com as vigilâncias epidemiológicas para aprimorar a capacidade de análise de dados da doença;

*Levantamento de equipamentos de nebulização nas UF (2014) – 6.723 UBV portátil e 791 UBV pesada; 

*Aquisição de inseticidas – 2015;

Fonte: Portal do Conasems.