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Postado 29 de abril de 2016

Estados terão mais apoio para manter ações contra o Aedes

O objetivo é intensificar articulação para realização de medidas permanentes e sustentáveis de combate e controle do mosquito

Por Ascom Cosems-RN

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Representantes da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) e técnicos do Ministério da Saúde e demais Ministérios que integram a Sala Nacional visitarão nos meses de maio e junho todas as Salas Estaduais de Coordenação e Controle ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. O objetivo é incentivar a mobilização permanente e sustentáveis de ações de combate e controle do vetor, mesmo nos períodos que não há grande circulação do mosquito, como os meses mais frios do ano. Os estados do Tocantins e Piauí foram os primeiros a receberem a visita técnica.

As 27 Salas Estaduais são um elo imprescindível na articulação de ações de combate ao Aedes aegypti. Estipulados desde a criação da Sala Nacional, estes ambientes nos estados também são responsáveis pelo registro dos dados de visitas no Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República (SIMPR). A coordenadora da Sala Nacional, Marta Damasco explica que a agenda de ações será diversa e adaptada às necessidades de cada estado. “Queremos ir a campo, conhecer o trabalho realizado nas cidades e auxiliá-los no que for possível nas articulações intersetoriais”, relatou.

Na visita à Sala Estadual do Tocantins foi trabalhado o incentivo à criação de locais de controle e combate ao mosquito nos municípios. Apesar de não ser obrigatório, 20% das cidades brasileiras já implantaram esses ambientes. O coordenador da Sala Estadual do Tocantins, Evesson Oliveira, relatou que o estado está apoiando a implantação desses espaços locais. “Estamos consolidando a criação das salas ou comitês e vamos apoiar, inclusive, financeiramente. Hoje temos 55, mas queremos chegar à totalidade dos 139 municípios tocantinenses. Também iremos aos 25 locais prioritários, onde o índice de infestação de dengue é alto. Vamos assessorá-los no que for necessário”, informou.

Para se criar uma sala local não é necessariamente obrigatório possuir um espaço físico exclusivo para os encontros. “Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, além de apoio importante nas mobilizações, têm disponibilizado espaço nas agências dos pequenos municípios para receber os Comitês. A falta de um espaço bem equipado não deve ser um empecilho para que as ações de combate ao mosquito avancem”, finaliza Marta Damasco.

No caso do Piauí, a unidade visitada foi apoiada para aprimorar a transmissão dos dados e diminuir os municípios ditos “silenciosos”, os que ainda não relatam no SIMPR suas visitas. “Receber informações defasadas compromete nossas análises finais, por isso a importância de se acompanhar de perto os dados ao longo dos ciclos e orientar os coordenadores locais”, informa Ailana Lira, técnica da Secretaria de Atenção à Saúde e integrante da SNCC, responsável pela visita em Teresina.

A próxima visita será realizada no Acre, no dia 3 de maio. Na agenda de trabalho estão previstas visita nas escolas para acompanhar trabalho dos agentes de combate às endemias e a participação no comando de saúde nas rodovias, que dará orientações sobre o combate ao mosquito.

VISITAS

No terceiro ciclo da etapa de ataque ao vetor, as equipes de combate ao mosquito Aedes aegypti informaram em 28 de abril às 15h, ter visitado mais de 22 de milhões de imóveis brasileiros. Foram 18,3 milhões de domicílios, prédios públicos, comerciais e industriais efetivamente vistoriados, além de 3,8 milhões de estabelecimentos que ou estavam fechados ou houve recusa para acesso. Nesse terceiro ciclo, 4.649 do total de 5.570 municípios brasileiros, registraram as visitas ao Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR).

O primeiro ciclo da mobilização, realizado entre janeiro e fevereiro, alcançou 88% dos domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais, num total de 59 milhões de imóveis visitados, sendo 47,8 milhões trabalhados e 11,2 milhões que estavam fechados ou houve recusa para o acesso. No segundo ciclo, em março, as equipes de combate ao mosquito Aedes aegypti alcançaram 34,9 milhões de imóveis brasileiros, sendo 29,2 milhões de domicílios, prédios públicos, comerciais e industriais efetivamente vistoriados.

Em todo o país, as visitas aos imóveis contam com a participação permanente de 266,2 mil agentes comunitários de saúde e 49,2 mil agentes de controle de endemias, com apoio de aproximadamente 5 mil militares das Forças Armadas. Juntam-se, ainda, profissionais de equipes destacados pelos estados e municípios, como membros da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.

UF Base
de Imóveis
Total
de Visitas
Realizadas
Percentual
de Visitas Realizadas
Total
Imóveis
Vistoriados
Imóveis
Fechados e
Recusados
Total 67.097.881 22.175.403 33,05% 18.339.680 3.835.723
AC 213.679 11.471 5,37% 11.126 345
AL 890.930 71.193 7,99% 60.584 10.609
AM 886.361 141.205 15,93% 130.909 10.296
AP 193.300 19.780 10,23% 17.530 2.250
BA 4.440.393 1.628.173 36,67% 1.451.698 176.475
CE 2.495.573 490.550 19,66% 471.312 19.238
DF 930.622 93.367 10,03% 80.316 13.051
ES 1.348.991 477.104 35,37% 356.357 120.747
GO 2.343.397 1.027.898 43,86% 863.587 164.311
MA 1.477.966 321.047 21,72% 295.129 25.918
MG 7.189.307 2.183.864 30,38% 1.875.005 308.859
MS 892.480 301.233 33,75% 268.399 32.834
MT 1.047.747 493.549 47,11% 451.253 42.296
PA 1.840.433 860.466 46,75% 716.593 143.873
PB 1.177.843 479.457 40,71% 434.458 44.999
PE 2.833.053 560.698 19,79% 457.588 103.110
PI 841.957 346.425 41,15% 326.718 19.707
PR 3.734.729 1.509.219 40,41% 1.230.824 278.395
RJ 6.738.009 2.606.689 38,69% 2.134.224 472.465
RN 1.030.466 371.876 36,09% 315.675 56.201
RO 474.400 168.487 35,52% 163.447 5.040
RR 135.171 55.709 41,21% 48.020 7.689
RS 4.136.361 1.073.366 25,95% 946.374 126.992
SC 2.416.910 160.194 6,63% 160.194 0
SE 611.386 336.840 55,09% 269.350 67.490
SP 16.328.957 6.065.081 37,14% 4.506.379 1.558.702
TO 447.460 320.462 71,62% 296.631 23.831

 

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