CORONAVÍRUS (COVID-19): Material educativo - Faça o download aqui

Postado 11 de maio de 2016

Estados receberão 100% das doses da vacina contra gripe até esta sexta (13)

A campanha acontece até o dia 20 deste mês. Rio Grande do Norte já atingiu 87% do total de doses

Por Ascom Cosems-RN

gripe-vacina-A

Até esta sexta-feira (13), todos os estados do país já terão recebido 100% das doses da vacina (54 milhões) para imunizar as 49,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha. O excedente, que neste ano é de mais de 4 milhões de doses, é chamado de reserva técnica e faz parte da estratégia de vacinação. Portanto, o Ministério da Saúde reafirma que não há falta de vacina e que todo o público-alvo da campanha será vacinado.

Até o momento, 49,5 milhões de doses do imunobiológico foram entregues aos estados, o que representa 93% do total de doses da campanha. Algumas regiões e estados já receberam 100% das doses, como é o caso dos estados da região Norte e do estado de São Paulo. Desde o dia 1º de abril, o Ministério da Saúde está enviando em etapas aos estados a vacina contra a influenza de 2016. A entrega aos municípios, por sua vez, é responsabilidade dos estados.

Todos os anos o Ministério da Saúde recebe a vacina em etapas do laboratório produtor e, à medida em que chegam as doses, são distribuídas, imediatamente, aos estados. A partir do recebimento das vacinas, os estados podem definir estratégias de contenção, conforme suas análises de risco, para a vacinação da população-alvo. A Campanha acontece em todo o país até o dia 20 de maio.

“O Ministério da Saúde adquiriu doses em quantidade superior ao público-alvo, o que chamamos de reserva técnica. Portanto, não há necessidade de correria aos postos de saúde porque tem vacina para todos que fazem parte do público-alvo”, observou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, reforçando que a campanha vai até o dia 20 de maio.

Devem tomar a vacina pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

SEGURANÇA

A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. “Temos milhões de pessoas vacinadas, não só no Brasil, mas no mundo. Esta é uma vacina de vírus inativado, desta forma não tem capacidade de ocasionar um quadro gripal. O que pode ocorrer é que a pessoa, ao receber a vacina, coincidentemente, pode ter sido acometida por outros tipos de vírus em circulação e que não estão incluídos na vacina, inclusive aqueles que causam resfriados”, explicou a coordenadora Carla Domingues.

CASOS DA DOENÇA

Neste ano, até 30 de abril, foram registrados 2.467 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 2.085 por influenza A (H1N1), sendo 411 óbitos, com registro de um caso importado (o vírus foi contraído em outro país). Os dados constam no Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde.

O Brasil possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza, distribuídas em serviços de saúde de todas as unidades federadas do país, que monitoram a circulação do vírus influenza por meio de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

A Região Sudeste concentra o maior número de casos (1.279) influenza A H1N1, sendo 1.130 no estado de São Paulo. Outros estados que registraram casos neste ano foram Rio Grande do Sul (140); Goiás (136); Paraná (102); Santa Catarina (100); Pará (82); Distrito Federal (62); Rio de Janeiro (57); Bahia (56); Minas Gerais (51); Espírito Santo (41); Mato Grosso do Sul (36); Pernambuco (32); Ceará (15); Paraíba (12); Alagoas (11); Rio Grande do Norte (10); Mato Grosso (4); Amapá (2); Rondônia (1); Roraima (1); Maranhão (1); Piauí (1) e Sergipe (1).

Com relação ao número de óbitos, São Paulo registrou 202, seguido por Rio Grande do Sul (31); Goiás (22); Rio de Janeiro (22); Santa Catarina (21); Paraná (16); Minas Gerais (13); Pará (13); Bahia (13); Espírito Santo (11); Paraíba (8); Mato Grosso do Sul (8); Pernambuco (7); Ceará (5); Rio Grande do Norte (5); Distrito Federal (5); Mato Grosso (3); Amapá (2); Alagoas (2) e Maranhão (1).

Total de público-alvo e doses da vacina já entregues por UF

UF Total Público-alvo Doses já entregues  

%

Total de doses para a Campanha 2016
RO 350.256 376.700 100% 376.700
AC 195.184 210.600 100% 210.600
AM 942.947 1.037.900 100% 1.037.900
RR 164.345 175.600 100% 175.600
PA 1.704.531 1.846.400 100% 1.846.400
AP 165.484 177.100 100% 177.100
TO 326.013 349.700 100% 349.700
NORTE 3.848.760 4.174.000 100% 4.174.000
MA 1.529.100 1.415.790 87% 1.635.900
PI 732.193 678.170 87% 783.500
CE 2.017.553 1.874.910 87% 2.155.610
RN 776.019 723.080 87% 831.080
PB 946.103 878.220 87% 1.009.920
PE 2.095.962 1.939.980 87% 2.231.480
AL 699.104 647.820 87% 745.120
SE 454.675 425.190 87% 488.490
BA 3.268.957 3.027.890 86% 3.517.890
NORDESTE 12.519.666 11.611.050 87% 13.388.150
MG 4.932.010 4.663.830 88% 5.297.330
ES 849.659 853.870 94% 908.470
RJ 4.165.042 3.946.370 89% 4.436.670
SP 11.900.190 12.696.400 100% 12.696.400
SUDESTE 21.846.902 22.160.470 95% 23.338.870
PR 2.922.568 2.881.080 92% 3.131.380
SC 1.759.539 1.733.190 92% 1.884.090
RS 3.574.750 3.527.430 92% 3.833.430
SUL 8.256.857 8.141.700 92% 8.848.900
MS 667.922 664.990 92% 722.790
MT 698.212 682.500 91% 750.000
GO 1.433.414 1.438.410 94% 1.530.510
DF 609.105 607.120 93% 652.820
C.OESTE 3.408.653 3.393.020 93% 3.656.120
BRASIL 49.880.838 49.480.240 93% 53.406.040

 

PORTAL DA SAÚDE