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Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap) promoveu nesta terça (30) e
quarta-feira (1º de julho), no auditório da Universidade Potiguar da Unidade
Floriano Peixoto, a Oficina de avaliação do Programa
Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ AB).
Sendo direcionada aos municípios da grande Natal, Conselho Estadual de Saúde
(CES), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), apoiadores do
Ministério da Saúde no RN e corpo técnico das Unidades Regionais de Saúde
Pública (Ursaps), a Oficina promoveu o debate sobre as principais dificuldades
na Atenção Básica (AB) potiguar.
A mesa de abertura foi composta por Francisca Jales de Lira (subsecretária
estadual de saúde), Cláudia Frederico de Melo (coordenadora e promoção à saúde
da Sesap), Iara Maria Pinheiro de Albuquerque (promotora pública da saúde do RN),
Maria da Salete Fernandes Cunha (secretária municipal de saúde de Bom Jesus e
2ª vice-presidente do Cosems) e Olívia Lucena de Medeiros (apoiadora ministerial
da atenção básica no RN).
A vice-presidente do Cosems-RN, pontuou alguns entraves que atualmente
dificultam o fortalecimento da AB não só no RN, mas em todo país. Dentre eles estão: a abertura
de novos cursos de medicina que preparem os profissionais para o Sistema Único de
Saúde (SUS); o subfinanciamento que impossibilita o SUS de se tornar um plano
de saúde eficaz; a judicialização que muitas vezes obriga o gestor a trabalhar
para indivíduos e não para o coletivo; a necessidade de revisão da política de Hospitais
de Pequeno Porte (HPP); o fortalecimento dos hospitais regionais do estado; os
pisos salariais que são aprovados pelo Congresso Nacional e que os municípios
não têm condições de cumprir;
“Tudo que explanei interfere diretamente na nossa Atenção Básica.
Os municípios precisam cumprir seu papel, mas existem todas estas
questões que precisamos analisar e rever pra que possamos pensar no
fortalecimento e na melhoria da qualidade desta assistência”, concluiu Salete
Cunha.
#Ascom Cosems-RN.