Na tarde desta segunda-feira (02), a segunda vice-presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Norte (Cosems-RN), Salete Cunha, participou no auditório do departamento de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), da comemoração pelos 10 anos de publicação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPICS) e pelos cinco anos da publicação da Política Estadual (PEPICS).
O evento foi realizado numa parceria entre a UFRN e a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), e prestigiado pelo secretário municipal de saúde de Natal, Luiz Roberto Fonseca; pela professora e representante do Conselho Estadual de Saúde (CES), Ana Tânia Sampaio; pela diretora da Escola de Saúde da UFRN, Gilvânia Luz; pela responsável pelas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) da Sesap, Leda Maria Medeiros; como também por alunos e professores do curso de enfermagem.
Para a segunda vice-presidente do Cosems, a Instituição é parceira e orienta os municípios no sentido de construir, publicar e implantar suas PICS. “Lutamos junto ao CES, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal, a Sesap e a UFRN, para tentarmos modificar a forma de se fazer saúde e deixarmos de lado essa visão que o médico e o medicamento resolvem tudo”, frisou Salete Cunha.
PROGRAMAÇÃO
O secretário gestor da capital potiguar, doutor Luiz Roberto Fonseca, anunciou que na sexta-feira (6) o município publicará, a exemplo do Ministério da Saúde e da Sesap, a Política Municipal de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. Ainda no encontro, ouve o debate sobre o cenário atual, avanços e desafios das PNPICS e PEPICS; e a abordagem de Ana Tânia Sampaio sobre o desenvolvimento de atividades no Centro de Práticas da UFRN.
PRÁTICAS
O campo das práticas integrativas e complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, os quais são também denominados pela Organização Mundial da Saúde de medicina tradicional e complementar/alternativa.
Tais sistemas e recursos envolvem abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade.
Outros pontos compartilhados pelas diversas abordagens abrangidas nesse campo são a visão ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano, especialmente do autocuidado.
PNPICS
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