A bactéria Wolbachia existe naturalmente em muitos artrópodes, não existindo no mosquito Aedes aegypti. A introdução desta bactéria no mosquito Aedes provoca uma esterilidade nas fêmeas e também evita que o mosquito se infecte com o vírus da dengue. Esta alteração genética tem o objetivo de evitar que o Aedes transmita dengue para a população. A metodologia ainda em fase de pesquisa poderá ser uma nova arma no combate à dengue no Brasil, ela foi testada na Austrália, Vietnã e Indonésia. Não existe nenhuma relação entre incidência do vírus Zika com os mosquitos portadores da bactéria Wolbachia, bem como não existe relação entre esta bactéria com os casos de microcefalia. Os primeiros estudos com mosquitos Aedes portadores da bactéria aconteceram no ano de 2014 no município do Rio de Janeiro.
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