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Postado 8 de agosto de 2012

149 municípios do RN aderem à Rede Cegonha

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A Rede Cegonha, criada em março de 2011, começa a
avançar no Rio Grande do Norte. Dos 167 municípios do Estado, 149 já aderiram
ao programa e desses, 79 receberam recursos do Ministério da Saúde para o
componente da Atenção Básica, que engloba os cuidados com pré-natal, pós-parto
e atenção à criança.
 

Durante os meses de agosto e setembro, alguns
municípios do RN receberão oficinas da Rede Cegonha. A IV Unidade Regional de
Saúde Pública (Ursap), com sede em Caicó, será no dia 14 de agosto, a III
Ursap, em João Câmara, no dia 28 do mesmo mês, e as V e I Regionais, em Santa
Cruz e São José de Mipibu, receberão as oficinas na primeira quinzena de
setembro.
 

Atualmente, o Rio Grande do Norte está na terceira
fase de implantação da Rede, que corresponde à contratualização dos pontos de
Atenção nas regiões já trabalhadas (II, VI, VII e VIII). Esse é o período em
que o gestor, diante dos Planos de Ação Regional e Municipal pactuados,
realizará o contrato de gestão com seus prestadores, sejam eles públicos ou
privados.

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A rede é composta por um conjunto de medidas que
visa garantir a todas as brasileiras, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), atendimento
adequado, seguro e humanizado desde a confirmação da gravidez, passando pelo
pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida do bebê.
 

Do lançamento até o ano de 2014, a Rede Cegonha
contará com R$ 9,397 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde para
investimentos. Esses recursos são aplicados na construção de uma rede de
cuidados primários à mulher e à criança. Até o momento, todos os estados
brasileiros já aderiram à estratégia.
 

Os benefícios do programa se veem em dados, com o
registro de queda recorde no número de mortes maternas no Brasil. Nos primeiros
nove meses de 2011, foram contabilizados 1.038 óbitos decorrentes de
complicações na gravidez e no parto, o que representa queda de 21% em
comparação ao mesmo período de 2010, quando 1.317 mulheres morreram por essas
causas. As consultas de pré-natal também registraram aumento. Em 2011, mais de
1,7 milhão de mulheres fizeram, no mínimo, sete consultas pré-natais no país.