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Postado 16 de fevereiro de 2016

Vigiadengue será apresentado na Reunião internacional para implementação de novas alternativas para o controle do Aedes aegypti

Por Ascom Cosems-RN

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), apresentará, nesta quarta-feira (17) e quinta-feira (18), em Brasília, o Vigiadengue, metodologia utilizada em Natal no combate e controle as arboviroses, durante a Reunião Internacional para implementação de novas alternativas para o controle do Aedes aegypti no Brasil. O chefe do Centro de Controle de Zoonoses, Alessandre Medeiros, representará Natal no evento.

A reunião contará com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Castro, do diretor do Departamento de Vigilância em Doenças Epidemiológica, Cláudio Maierovitch, do coordenador-Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho, o representante da Organização Pan-Americana de Saúde no Brasil, Joaquim Molina, além de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde.

Durante o evento serão discutidos Estudos experimentais na aplicação de algumas tecnologias alternativas de controle do Aedes aegypti, experiência do uso da Wolbachia no Brasil, experiência do Uso de Mosquitos Transgênicos no Brasil, Utilização de Mosquitos estéreis por irradiação no controle da Dengue, por Konstantinos Bourtzis (International Atomic Energy Agency/ Austria), uso de mosquitos adultos para dispersão de inseticidas em Iquitos – Peru, por Greg Devine (QIMR Berghofer, Australia), uso de mosquitos adultos para dispersão de inseticidas em municípios do Amazonas.

VIGIADENGUE

O Vigiadengue é um sistema de monitoramento ativo com base na vigilância epidemiológica e vigilância entomológica das arboviroses (doenças virais transmitidas por meio de vetores) de importância para a saúde pública. A nova abordagem tem a finalidade de realizar o monitoramento contínuo a fim de identificar as áreas de maior risco para a ocorrência de surtos e epidemias, além de criar categorias de risco, a partir da utilização de indicadores epidemiológicos e entomológicos que já são utilizados na rotina e outros a serem desenvolvidos, além de e estabelecer categorias de intervenção ou estágio de resposta para cada nível de risco.

Com a nova metodologia é possível classificar semanalmente a cidade em áreas com distintos níveis de risco, orientar a intervenção de acordo com o nível de risco de cada área, considerando as intervenções mais adequadas para cada nível, além de mensurar e documentar o tempo entre a identificação do risco e o início da resposta. Além disso, foi criado o mapa de risco de Natal, desenvolvido pela Fiocruz, que será implementado em 2016, podendo, dessa forma, investigar 100% dos casos georreferenciados.

“Agora temos uma ação diferenciada em cada bairro e podemos controlar, com antecipação, os possíveis surtos epidêmicos que possam acontecer em alguns bairros. Com isso, conseguiremos bloquear o surto antes que ele se expanda e, se não evitar a epidemia, diminuir o impacto dela. Hoje temos uma análise e planejamento realizado semanalmente”, explica Luiz Roberto Fonseca, secretário municipal de Saúde.

ASCOM DA SMS DE NATAL