Técnicos da Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, que trabalham no combate às arboviroses, visitaram na tarde desta segunda-feira (12), o Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde de Natal e elogiaram a estrutura física do prédio, bem como o processo de trabalho adotado pelo município mapeamento de risco e ações dirigidas pelo mapeamento no combate ao Aedes aegypti– o Vigiadengue.
O chefe do Centro de Controle de Zoonoses, Alessandre Medeiros, explicou que nos próximos dias, será oficializado que Natal será uma área de estudo e experiência a ser acompanhada pelo Ministério da Saúde, por ser a metodologia mais avançada no que diz respeito ao monitoramento ao vetor.
Na semana passada, Alessandre Medeiros esteve em Brasília apresentando o Vigiadengue durante a Reunião Macrorregional sobre Arboviroses Urbanas, como experiência exitosa para minimizar os efeitos de uma possível epidemia. Em Natal, o CCZ criou um sistema de identificação de sinais e alarmes para epidemias de arbovírus e um mapeamento de áreas de risco para detecção de surto. “Houve muita receptividade ao nosso trabalho, porque fomos o único a mostrar, de fato, uma ação eficaz”.
Na avaliação de Alessandre Tavares, o mapeamento também contribui para mobilização social. “Acompanhando o projeto do Ministério da Saúde da ‘Sexta sem mosquito’, nós elegemos toda semana um bairro crítico e vamos mobilizar a população para tentar sensibilizá-los a tomar medidas que são tão simples e que evitam tantos males”, observou ao afirmar que a campanha deste ano está mais agressiva. “Mas acho necessário ser mais agressiva. A população já sabe os mecanismos de prevenção, o desafio é fazer esse conhecimento virar atitude. Essa é a parte mais difícil”, completou.
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