O Gabinete de Gerenciamento de Crise promoveu reunião na tarde desta quarta-feira (8) no Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde de Natal (CCZ-SMS) para planejamento das atividades e análise de dados do monitoramento dos últimos quinze dias. Participaram do encontro todos os diretores de Distritos Sanitários, agentes de combate às endemias, o secretário de saúde de Natal, Luiz Roberto Fonseca, representante da Urbana e a promotora da Saúde, Elaine Cardoso.
Os perfis epidemiológicos e entomológicos de todos os distritos de Natal foram apresentados e, atualmente, os bairros de Igapó, Nossa Senhora da Apresentação, Lagoa Azul e Felipe Camarão são os que apresentam maior incidência em casos de Dengue.
O secretário Municipal de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, parabenizou a equipe do CCZ e ressaltou a sistemática de confiabilidade do trabalho desenvolvido pelo grupo. Ele também destacou o VigiaDengue, que tem se mostrando bastante eficaz e que permite detecções precoces e ações rápidas no combate ao mosquito.
O chefe do Centro de Controle de Zoonoses, Alessandre Medeiros, explicou que nos próximos meses, o município adotará uma nova ferramenta de combate ao Aedes aegypti, a armadilha dispersora, uma metodologia com baixo custo e que obtém alta mortalidade nos vetores. A armadilha dispersora consiste na inserção de veneno nas telas das ovitrampas e com isso, o mosquito deposita seus ovos e acaba dispersando o veneno nos próximos pousos.
O titular da pasta ainda anunciou novidades em relação ao processo de trabalho dos profissionais de saúde de Natal. Ele conta que os agentes terão tablets chipados que vão garantir a realização da visita e um acompanhamento detalhado dos usuários que ficarão armazenados em um banco de dados.
“A partir de agora, teremos todas as informações a respeito da população de Natal dentro do banco de dados, como nome, idade, data, fotografia, histórico de doenças e vulnerabilidade de determinadas áreas”, explica. Apenas cinco cidades do Brasil detém desse dispositivo de controle. O secretário espera que a operação entre em funcionamento a partir da segunda quinzena de abril.
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