Se encerrou nessa terça-feira (8) o 1º Fórum de Hanseníase de Natal, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por intermédio do Departamento de Atenção Básica (DAB) e Programa Municipal de Controle de Hanseníase, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) e Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL).
Durante os dois dias de discussões – o primeiro ocorreu em 2 de maio – um dos principais temas abordados foi a necessidade do diagnóstico precoce da doença. “Indo atrás dos casos, nós conseguimos diagnosticar a doença na fase inicial, conseguindo tratar precocemente e prevenir as incapacidades físicas que muitas vezes são irreversíveis, num estágio avançado da doença quando não tratada”, destacou Débora Gurgel, responsável técnica do Programa Municipal de Controle de Hanseníase.
Para conseguir ter o controle da enfermidade no estágio inicial, Débora destaca a importância da busca ativa dentro do município. “As pessoas que convivem com quem tem hanseníase, têm maior chance de desenvolver a doença. Temos que realizar a busca ativa com essas pessoas”, explicou.
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae (M. Leprae). A doença acomete principalmente pele e nervos periféricos, podendo levar a sérias incapacidades físicas. É de notificação compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória. Em Natal, a enfermidade é considerada endêmica nos bairros de Felipe Camarão, Potengi, Pajuçara, Nossa Senhora da Apresentação e Lagoa Azul.
ASSESSORIA DE IMPRENSA