O projeto de estratificação das áreas de risco consiste em, a partir de uma série histórica de ocorrências de arboviroses, se faça uma identificação de áreas que anualmente, costumam apresentar enorme quantidade de casos ou possibilidade de aumento da população vetorial. A partir dessa série histórica, está se construindo um modelo matemático para projetar áreas onde possivelmente existem ocorrências de doenças, para que a partir da estratificação, se faça uma intervenção direta.
A ferramenta da Estação Disseminadora funciona como uma espécie de armadilha para combater o mosquito transmissor de zika, dengue, chikungunya e febre amarela. As estações são parecidas com vasilhas de plástico, revestidas com um tecido impregnado com larvicidas. “Quando o mosquito pousar nessas estações disseminadoras, ele vai sair impregnado com o larvicida e leva para outro depósito, que muitas vezes são de difícil acesso para humanos. É como se passássemos a usar o mosquito ao nosso favor, contra os outros mosquitos”, destacou Alessandre Medeiros, chefe do CCZ.
Dois bairros do município de Natal estão sendo testados, que são: Nossa Senhora da Apresentação e Felipe Camarão. Nos encontros que acontecerão nesta quinta e sexta-feira, serão apresentados os resultados da redução do índice vetorial nos bairros, e a partir dos resultados, serão discutidos os encaminhamentos.
A continuidade dos resultados positivos garantem o sucesso dos projetos, que tiveram reconhecimento internacional, fazendo com que Natal seja destaque na Dentarget, uma rede de pesquisa para produção e troca de informações científicas para a tomada de decisões sobre a estratificação de risco de transmissão da dengue e avaliação da eficácia e relação custo-eficácia das intervenções preventivas e de controle na América Latina.
ASSESSORIA DE IMPRENSA